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08 abril 2009

Daquilo que ofusca

Posted on 4/08/2009 09:57:00 AM by Théo, desarmado por um sorriso..


Quando teus pés tocaram meu mundo todos te notaram, havia um bando de estrelas, destas sem sorte alguma, que te seguiam por onde quer que fosses, diziam tentar reaprender brilho, e confesso que em ti havia muito. Teus olhos pariam luz para todos os lados e cegavam os meus diante de quaisquer outros, nos cabelos, um raiar de sol incomodava escuro, eram a ausência de cores mais terrivelmente brilhante que já me escorreu por entre os dedos. Teus lábios me confundiam os sentimentos, que, um a um pulavam de dentro da minha para a tua boca... a tua boca, brilho doce em molhados aromas de frutas destilando prazer em sabor de beijos. Teus brincos, pulseiras e colares, ofuscados eram sempre de constrangimento ante tua presença, “próximos demais dela estamos”, diziam, e saindo do tom em opacas tristezas, se diluíam em mareados de lágrimas. Na tua pele, a jovialidade pálida de outrora cedia sempre lugar ao rubor experiente da minha carícia em arrepio de gemidos, eram as reações de química mais cintilantes que já me ocorreram às vistas, e eu, cegado por tua luz que fui, ainda assim tive a chance de continuar percebendo as muitas estrelas que te acompanhavam aonde quer que fossem teus pés, de início eram poucas, hoje, constelações inteiras se reúnem em torno de ti, para depois de muito suspirarem, metade precipitar-se ao solo, apagando-se quase que para sempre tal estrelas sem fé, e metade, uma a uma reaprender brilho, este que nunca te faltara. Quando teus pés tocaram meu mundo todos te notaram, havia um bando de estrelas, destas sem sorte alguma que te seguiam por onde quer que fosse, diziam estas tentar reaprender brilho.

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