Advertência!

O conteúdo deste blog pode, literalmente, projetar você para algum lugar no tempo-espaço...

Translate

24 dezembro 2007

Feliz Natal!!


Crianças do Centro Social Urbano no bairro de Pernambues, Salvador -Ba. E eu de "Tio" muito bom, último dia da matéria Saúde Bucal Coletiva I e no final uma menina me abraçou e disse "Jesus te ama!"

20 dezembro 2007

Doce como Mangas


Admiro a sanidade seletiva de suas mentes, naturalidade, a forma como sorriem mostrando os dentes, adoro ver e estar semi-junto, pronto para um pedido quase semi-pronto. Me aquece o coração e o tempo passa rápido, amo a freqüência sonora de suas vozes, livres, soltas no espaço... quando Quel eu encontro no ônibus, ela me chama como se não me visse há anos (Peuuu), quando Lu vejo na sala de aula, ela diminui ainda mais meu apelido (Peuzitooo) e me pega pelo braço como noivos. Lu sabe que eu sempre tenho doce na mochila, Quel sabe que eu sou palhaço o tempo todo, só pra testar seu humor como recompensa amistosa do bem que me causa por dentro. A Quel não se controla de rir e esconde o rosto em meu ombro, a Lu me pede pra ir aonde ela vai. Eu até perdoou uma mudança do meu gênero numa novidade empolgada contada por elas, até escuto atentamente suas complicações femininas somático-tpm-emocionais como se fosse as minhas próprias se de outro gênero eu fosse. Adoro suas maluquices, dúvidas ingênuas, gritos, tapas, os olhos pintados, colares, olhares... Cada uma é única em meu coração e só nele eu sei separar essas palavras cálidas, revelando quem é quem assim como quem tem a mais sincera devoção, fazendo questão de cobri-las com meu manto, um tanto gasto, de amizade verdadeira.
Adoro estar um tanto longe e receber como comprimento de bom dia uma careta terna e pueril.Eu até posso ouvi-las agora, vê-las andando juntas, o franzir de suas testas em dúvida ou surpresa, fazendo bico ou não... me diverte, me acalma, me enterte... melhor que ver televisão!

Ps. Essa foto é na faculdade e essas mangas são aquelas que caem do pé espontaneamente e as pessoas chutam ou melam o pé. Raquel e Luise são elas, adoro...

Tecnologia




A tecnologia me ajudava a sorrir um pouco mais. Quem conhece o curso do teu coração? Não diz que tanto faz. Se no teu navio não tem timão, quem faz tua direção? Vamos seguindo assim, sem saber você de mim, sem eu aqui nem você ali. Ali é tão longe quando se diz na partida, aqui parece tão perto na despedida. Agora só conheço o caminho da distância entre dois corações, corriqueiras situações, vidas semi-vazias ultrapassando estações, no inverno ou verão, todos verão, onde começam e se rompem as paixões.
Mundos distantes, a internet é mesmo fascinante...

10 dezembro 2007

Mundo bom


Se lembra Thaís desse dia?

Você me disse que ela não parava de rodar o chafariz

pra ter certeza de que eles a seguiam.

É tão melhor olhar a vida pelos olhos de uma criança.

Ainda consigo, quando tento... E você?

07 dezembro 2007

Mau amor




Eh terno o amor, eu sei, naum conseguih agarrah-lo pela mão, pelos pehs, nem pelos cabelos, ele me escapou com ar de deboche, mas eh terno o amor, eh de face jocosa, sem importar se de grande ou pkeno porte, me faz rir, faz indagar-me os pensamentos: “Qd vamos tê-lo entre nohs”..? Amor, vc eh mau, vc naum me atende, parece naum me ouvir, pq teu telefone soh toca, toca e ninguehm diz :"Alô?". com akela "essa" interrogassaum de ânsia de paixaum no final.. "?", amor, vc eh mau, me descobre os mais dissimulados intentos, e foge das pahginas onde kero te escrever. Naum penso em mais nada, ah naum c vc, seu mal-criado, seu mau humorado, seu mau... criado por mim, naum vejo mais nada q naum vc, seu travesso, espevitado, naum te conheço, soh me deixa mau, caihdo, desiludido, infortuhnio q me faz varar os dias deitado, seu mal agradecido, muito mau comigo tens sido...Amor vc eh terno e me faz pedir q sumas de mim, assim, como kem naum se importa com o fim.

04 dezembro 2007

Dias de pequeno


No ano em que deixei de te ver tive vontade de me ver criança outra vez. Meu coração era amarrado por dois fios de gelo e o frio só demorava uma estação pra chegar, já na minha, não tinha trem que passasse, nem bilhetes à venda. Eu escureci minha pele num contrato com o sol que aceitou clarear meu cabelo contra minha vontade e resolveu não derreter mais nem os fios, nem o meu sorvete. Hoje, está tão longe de você perceber o ano em que deixei de te ver, prefiro um lugar onde possa sentar eu sem você, e o sol não derreta mais nem o meu, nem o teu picolé, vou me sentar ao meu lado e tentar recuperar os meus dias de pequeno, artesão dos próprios brinquedos, como quem esboça o futuro com as mãos, ensinando os dedos a me reensinarem a sorrir. Vou desenhar teus dias numa cartolina branca pra ver se teus passos aceitam colorir o papel, o teu papel, o meu papel. É que hoje rasguei o teu papel na minha vida... No ano em que deixei de te ver tive vontade de construir outra criança em mim, onde antes só existia eu e você.