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14 setembro 2009

Tuchê!

Posted on 9/14/2009 12:37:00 AM by Pedro Neiva

Sinto do lado esquerdo do peito uma ferida aberta, é o velho amor na certa, viver é amar, função de viver: Amar de portas abertas. Alguns fingem bem, se escondem entre facetas, esquiva de sentimentos, encenação, fingimento. É meu caro, parece que o amor te pego de repente, dessa vez mais forte, mais rápido, mais certeiro que a serpente. É meu caro, parece que o amor te pegou de veneta, na baixa guarda do coração, na mordida do bocal da caneta. Justo agora que estavas confiante, justo agora que parecias sem saudade, reerguido, vestido com o pijama da tranqüilidade.

Todos os olhares do mundo não significam nada, só um par de olhos te atrai, te agrada. Só aquele sorriso te afeta, te intriga, só aquele cheiro te acalenta, te embala, só aquele beijo te alimenta. Somente o medo te observa, espreita, espera, suspeita... No baixar da guarda te acerta! Tuchê! Pontada mais fina que agulha de crochê.

Tolo coração, mil e uma vezes encantado, mil e duas, mil e três, mil e quarto vezes o mesmo impacto... Quem da mais? Quem vai levar teu coração barato?

Quando o ”Eu” ama o “Tu” e o “Ele” esteve sempre lá é quando o “Eu” ama sozinho e tu te pões no teu lugar. Quando o “eu” conta a todos “vós” e depois sente que o “nós” não chega a se concretizar. Quando se espera algo e esse algo não vem, quando se ama alguém e esse amor não ama ninguém, quando se sente a dor e essa dor não se sente bem, quando se sente amor e esse amor não te convém. Nesse duelo o único elo te vence com louvor, é o espadachim que te lampeja a mente como martelo, forjando inoxidáveis correntes do mais puro amor.

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