16 abril 2008
Aos trinta e dois
Posted on 4/16/2008 03:32:00 PM by Théo, desarmado por um sorriso..
Conte-me mais sobre o motivo pelo qual te alegra tocar minhas mãos ao deitarmos, dê-me mais, pois sempre é bom ter calma para viver os dias, eu sei que à noite nós iremos conversar outra vez e concordaremos num mesmo ponto, você não mais me vê como seu, eu não mais vejo o que existia de ontem em você. Apaixonante, era apaixonante nos ver, agora eu vejo você se afastando, porque sou eu quem está partindo, aos poucos estou deixando coisas para trás, o tempo cai pelo chão a todo o instante, escorre entre nós, nossa memória esqueceu-se do que nunca deveria ser passado, e eu, que passei os anos à procura do que me fazia feliz, agora passo mais um sem encontrar o que quis.
Foi uma manhã triste a de anteontem, uma segunda-feira como outra qualquer se não fosse o dia 14. Eu nasci aos catorze dias do mês de abril de um ano do qual não sei nada, em 76 eu nem era eu ainda.
O desejo de sentir frio superou meu amor pelo calor.
Outro capítulo, outro ano, e a mesma busca, a mesma vida, é sempre a mesma vida, como sou imaturo.
Até quando serei?
Foi uma manhã triste a de anteontem, uma segunda-feira como outra qualquer se não fosse o dia 14. Eu nasci aos catorze dias do mês de abril de um ano do qual não sei nada, em 76 eu nem era eu ainda.
O desejo de sentir frio superou meu amor pelo calor.
Outro capítulo, outro ano, e a mesma busca, a mesma vida, é sempre a mesma vida, como sou imaturo.
Até quando serei?
Parabéns para mim, que há trinta e dois anos odeio vê-los passar...
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