Da porta que se oferecia aberta pela esquerda da sala saiu correndo, brincando de algazarra várias palavras mal pronunciadas, todas eram felizes e estavam pulando umas sobre as outras. Ouvi de longe alguns "ês" e "ahs" que pareciam me fazer voltar à época em que tinha eu mãos que não chegavam a sete centímetros e cabelos de fios com menos de cinco anos de nascidos sem nunca terem sido cortados. Eu era naquela oportunidade parte daquilo, hoje, não mais que um estranho, um intruso que não aceitou crescer, alguém que é sem ao menos querer ser...
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[Como é lindo ver meus sobrinhos brincarem]